A minha última lágrima
ninguém verá;
eu tranco a porta
para que ninguém saiba
para que ninguém sinta
que em meu peito
sabidamente solitário
publicamente inevitavelmente
solitário
um outro homem
dessa vez menino
ainda sonha em cobrir toda a rua com seu giz de cera
(independente dos carros e das nuvens)
Nenhum comentário:
Postar um comentário