Quando ela passa, suas curvas - turvas - que a tantos apetecem e em nada me agradam atordoam. Ela se mostra indiferente – e mente -, a maliciosa. Eu, o ser frio e racional – secretamente passional – não atino. E morro por tal – já que isto me é vital. Olhar, entender, escrutinar – desfigurar -; vivo disso. Minhas contas e retas – quietas então – me abandonam. O chão, plano que desenhei com o maior esmero, segue o exemplo disto – existo? – e afunda.
Eu, pobre – pobre -, mesmo consciente, a sigo – me suicido. Empurra-me a malvada, mas ao passo que me distancio – vivo! –, aproximo. O emaranhado de equações que criei para me proteger – e prender – pouco sentido tem quando se trata dela. Morro? Morro? Morro? Vivo! Vivo! Vivo!
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
5 comentários:
dessa eu gostei, o texto tá muito mais leve.
Gostei cara.
Direto, nu e cru.
Tapa na cara.
achei muito onírico... ou seria Osirisco?
Esse cavalinho, querendo causar intrigas..
Tsc tsc, é uma figura esse menino!
Postar um comentário