pés calejados e a barriga coça
mosquito!
é tinta, é pinta, é roça
(as montanhas engolem o sol sem dó nem piedade)
mas o dia não gira
dança, o dia, na roça
ou o balanço da rede engana meus olhos?
e quando cai a noite
estrelinhas mil
erguem dos ombros da terra
um firmamento, e nele
um rio
silencioso corre
- os seixos cadentes são espetáculo à parte
terça-feira, 23 de março de 2010
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2 comentários:
está muito estético, digo, imagético, digo, visual
depois desse desfile de imagens estranhas me faz falta alguma subjetividade.. me lembra uns haicais que ando lendo, essas pinceladas vagas e bonitas
viajei um pouco em 'sol sem dó' como notas musicais
agora relendo de repente soa tão fiel à sensação do campo e do nada para fazer..!
A., se você for pra Aldeia você vai ver o poema
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