sábado, 25 de setembro de 2010

Brincando de Ser Humano

Nasci
como ser (?)
Serei até morrer
simples
ser.

O que dissera o ser
quando nasceu? Ser
humano?
Esse ser humano tão sério
tão cego

o que vê?
Será o ser ou será o ego?

Me entrego na condição de
ser,
sereno. Sereia, Será?
Serei a sereia,
o que será de mim?
Nascer
ser
morrer.
Sem alegria
Sem fim?
Será poesia?

Serei poesia!
(Não posso ser poesia
se sou humano,
ser humano

E o mesmo fez questão
de gritar a mentira do século:
''Sei ser!''
Mais um estúpido ser
-retruquei-lhe)

Ainda indago aos sábios:
o que será de mim?

Simples ser humano
não pode ser meu fim
Depois de tantos anos
sendo
e
morrendo,
vivendo
e
renascendo, a
nostalgia de simplesmente ser
torna a não mais entender
a razão de uma vida
para se viver.
E morrer.

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