sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Soneto de um domingo bem cedo

Fecha a porta, quando você partir
se possível, que não demore
já deu minha hora de dormir
e eu detesto que me acordem...

Veste logo essa túnica inconstante
não é minha cama a tua morada
que pertences, de agora em diante,
ao coro das defloradas.

Leva esse corpo que à noite me foi tão útil
porém, matutino inconsútil
já não me serve de nada

Meu amor, sábado de madrugada...
eu que não fico só na punheta; fiz certo? não sei
ao menos comi tua buceta...

6 comentários:

Chong disse...

Gostei muito da ultima estrofe! Ficou muito bom!
Mas falta putaria... =P

lurry dobb disse...

eu curti a putaria sutil... e tambem gostei mais da ultima estrofe

Anônimo disse...

caralho, San, as primeiras três estrofes foram construídas com uma maestria absoluta.

não achei que o eu-lírico se referiria a sua amante como "meu amor" e a seu órgão de prazer como buceta, mas acho que é algo em meus ouvidos.

Arthur A. disse...

Gostei bastante!

Judy disse...

absurdo.. me apaixonei por ele.

maria alice vergueiro disse...

sehr gut!