segunda-feira, 2 de agosto de 2010



Se os homens já são egocentrados,
céus, imagine as girafas!, do topo
de seus pescoços, galanteando
com os olhos toda a savana;
se já nós (um quase nada distantes
do chão), imagine as girafas! tão
distantes da terra,
espionando por sobre suas pernocas amarelas
o nosso caminhar
dia para um lado, dia para o outro
dia sim, e também no próximo...
– Oh, elegantes girafas, daí
de cima não vistes, por um acaso,
algum caminho que possas
me indicar?
Mas, as girafas
são pescoçudas demais para ouvir qualquer chamado.

Um comentário:

gary disse...

nenhuma mudança melhoraria esse poema; q inveja.