sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Elucidando uma viagen

pedras são como navios,
no pasto;
escuta, pois, o que te digo, se o doce
do céu não te vier em socorro
não!,
não grita...
fala baixinho... mentira! não fala nada;
encosto o ouvido na pedra
qual baleia
e ela
te dirá, pois que eu
na condição de simples poeta,
artesão da palavra,
venho só trazer a mensagem que é dela
minha enorme baleia
(que me engoliu um dia
sob o céu de Aldeia Velha);
desta viagem não voltei;
não voltarei.
não volto.




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