quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

objeto X artifício


Pra quê fazer um verso? É pergunta que cabe? Não aqui. Mas tendo feito, que dele posso saber?
Se escrevo em versos, é porque suponho uma tal Poesia, com P maiúsculo? Os versos são neutros: desconfio muito... Mas qual seu peso, sua ideologia? Quem lê versos não lê poesia. Quem lê poemas... A poesia está no osso!, no ofício!, em toda parte, menos nos versos. Como a laranja não está na cor laranja; o poema é o protocolo do verso. 2ª via, autenticado e o escambal...
Que responder? Que é preciso explodir com tudo, rima métrica e o caraleo.?. Se já o fizeram tantos, tanto, antes de mim: e o que ficou? Uma promessa vaga e íntima de poesia: como se ela não atingisse as multidões...


Um comentário:

Unknown disse...

http://blogdoims.uol.com.br/ims/mecanismos-internos-%E2%80%93-antonio-xerxenesky/