Que medo é esse
que traz seu nome
e faz do esforço
do desapego
um mal necessário ao homem.
Assiste
do alto de um relicário
nos retratos de família,
entre o cinzeiro e o porta-copo,
o envolvimento da mente
o recrudescimento dos corpos
Brinda
mais um dia no mundo
que a noite depois consome
Morte,
talvez seja esse teu nome
e a mão que dá
talvez seja a mesma que tira
e você
já não seja só morte
e nem seja só vida.
quinta-feira, 30 de julho de 2009
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Um comentário:
a última estrofe é inacreditavelmente linda.
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